A terapia celular não é uma novidade em si, pois começou com as primeiras transfusões que foram seguidas, no ambiente oncológico, por tratamentos com progenitores CD34+. Mas foi somente com o surgimento de terapias como as baseadas no CAR-T e tecnologias subsequentes que o conceito de uso de "células como fármacos" começou a tornar-se popular.

Tanto na oncologia e nos processos inflamatórios ou autoimunes, bem como na medicina regenerativa, é fundamental conhecer as caraterísticas de proliferação, migração e morte celular. Desde técnicas bem conhecidas, como citometria, microscopia ou testes de migração, até avanços mais recentes, como impressão celular de tecidos e organóides, têm seu campo de aplicação aqui.

Finalmente, consideradas como fármacos, as células são um producto muito mais complexo que qualquer outro. As suas caraterísticas de manipulação, controlo de qualidade e gestão de conservação requerem exigências que apenas um moderno biobanco pode cumprir.